Qual o papel dos negócios no desafio criativo que a sociedade tem pela frente ?
Vivemos sob uma hegemonia estética. Desde cedo aprendemos a gostar de coisas e a não gostar de outras. Somos formados à partir de uma cultura eurocentrica. Nossa escola de Design foi a Bauhaus, onde aprendemos sobre as Leis da Boa Forma.
Mas será que essas leis se aplicam igualmente a todas as culturas? Descentralizar o olhar é abrir espaço para muitas outras formas de manifestar a verdade de cada cultura. Ou seja, da liberdade de manifestar a sua ética através da sua própria estética.
Nesses últimos dois anos de quarentena o que menos tivemos foram momentos de encontros e reuniões. Fomos forçados a ficar em casa e, com isso, novas necessidades de socialização – agora em ambientes digitais – apareceram.
No episódio de encerramento, Ricardo Bezerra traça o histórico do que observamos e aprendemos ao longo do ano. Uma jornada onde buscamos evoluir não só como marca, mas também como pessoas – que são as principais responsáveis por tudo que as marcas já fizeram, fazem e ainda precisam fazer.
As evidências científicas, que já eram irrefutáveis, estão cada vez mais urgentes. Emerge a necessidade de olhar para o debate sobre negócios com um olhar crítico, realista e que mude a forma como se calcula valor dentro das corporações.
Marcas fazem parte de uma ARQUITETURA VIVA que precisa reestabelecer trocas de valor positivas com as pessoas, com o planeta e com a vida. Precisam ser agentes de transformação.
Que transformações as marcas e as pessoas podem fazer juntas?
Temos um enorme desafio criativo pela frente. É preciso encontrar soluções complexas para problemas complexos. A regeneração é uma das respostas potentes para abrir as portas do novo mundo.
Palavras, substantivos e nomes dão gosto às coisas. Criam alma, corpo e significados que descrevem o mundo, criam novos códigos e comunicam mensagens capazes de transformar o que elas tocam.
Uma conversa com Pedro Bueno, CEO do Grupo Dasa, sobre os caminhos que uma liderança com propósito podem levar aos novos espaços e modelos de negócios.
A criação passa pela inventividade, pela ideia de construir novas imagens. Imagens essas que ocupam nosso imaginário, que atravessam os campos de conhecimento, que constroem a nossa identidade e nos colocam em contato com o mundo.